Você sabia que Jesus ressuscitou?

postado em: Salvação | 0

Neste final de semana os Cristãos do mundo todo vão, mais uma vez, comemorar a Páscoa.

No “post” de 23/março/2016 aqui neste mesmo blog comentei sobre a libertação dos Judeus da escravidão de mais de 400 anos e que a Páscoa tinha sido instituída por Deus para comemorar isso para sempre.

A morte de Jesus e sua ressureição nos libertaram também da escravidão, da escravidão do pecado. Para aqueles que O recebem como Senhor e Salvador (João 1:12), este conhecimento é libertador (João 8:32,36).

É exatamente neste ponto que muita gente fica com dúvida: mas Ele ressuscitou mesmo?

Vamos examinar isso com atenção, pois como disse Paulo “E, se Cristo não ressuscitou, é a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Coríntios 15:17).

A fé cristã está alicerçada neste fato histórico fantástico, de que Jesus venceu a morte.

Não um homem qualquer, mas o Deus-Homem, o Deus Filho se fez homem justamente para isso (Filipenses 2:5-11).

Se Ele não tivesse ressuscitado, como Ele mesmo disse que o faria, teria sido um mentiroso ou um louco. Eis aqui o grande ponto, pelo fato de Ele ter ressuscitado, comprovou que não era nem mentiroso, nem louco, mas sim Deus, o que sempre disse a seu respeito.

Hummm, mas como posso ter certeza de que Ele viveu, morreu e ressuscitou? Podemos provar isso cientificamente?

Boa pergunta. Aqui entra o que Josh McDowell* chama de prova judicial.
Não podemos provar cientificamente porque provas cientificas são baseadas em repetições de experimentos em presença de um observador, em um ambiente controlado onde se podem fazer observações e chegar a conclusões. Por exemplo, não podemos provar cientificamente que fomos trabalhar ontem ou que almoçamos. Pela total impossibilidade de repetir este evento num ambiente controlado. Percebe?

Quando nos apoiamos no método judicial, precisamos verificar a fidelidade dos testemunhos. 

Aqui entra outra pergunta: quem morreria em defesa de uma mentira?

Veja esta definição de história que o Josh diz gostar: “Um conhecimento do passado baseado em testemunhos”. Se alguém diz: “Não penso que esta definição seja muito boa”, eu pergunto: “Você acredita que Napoleão existiu?” E a resposta é sempre “sim”. “Você já o viu alguma vez?” indago. E a pessoa confessa que não. “Então como você sabe que ele viveu?” Bem, a verdade, é que as pessoas estão confiadas em testemunhos de terceiros.

Os testemunhos que temos são dos apóstolos e creio que podemos confiar, pois todos sofreram e/ou foram torturados e enfrentaram a morte por se manterem fiéis a esta realidade:

  1. Pedro – crucificado
  2. André – crucificado
  3. Mateus – morte pela espada
  4. João – morte natural, mas exilado
  5. Tiago, filho de Alfeu – crucificado
  6. Filipe – crucificado
  7. Simão – crucificado
  8. Tadeu – morto a flechadas
  9. Tiago, irmão de Jesus – apedrejado
  10. Tomé – traspassado por uma lança
  11. Bartolomeu – crucificado
  12. Tiago, filho de Zebedeu – morte pela espada

“Ora, muitas pessoas já morreram por causa de uma mentira; o que isso prova?”

Sim, muitas pessoas já morreram por causa de mentiras, mas eles pensavam tratar-se de uma verdade. Ora, se a ressurreição de Jesus não tivesse ocorrido (isto é, se fosse falsa) os discípulos saberiam disso. Não poderiam estar enganados a esse respeito. Portanto, estes onze homens não somente teriam morrido em defesa de uma mentira – e aqui está o x da questão – mas eles saberiam que era mentira. Seria difícil encontrar onze pessoas, na História, que estivessem dispostas a morrer em defesa de uma mentira, sabendo que era mentira.

Sempre que os apóstolos escreviam e falavam, eles o faziam como testemunhas oculares dos eventos que descreviam.

Pedro disse: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade.”(2 Pedro 1:16).

E João: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente mantenhais comunhão conosco.” (1 João 1:1-3).

Lucas declarou: “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares, e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem.”(Lucas 1:1-3).

Eu não morreria por uma mentira, e você?

A ressureição de Jesus é claramente comprovada pelo testemunho de homens fieis. Homens estes que deram suas vidas por isso, pois sabiam ser verdade, foram impactados pela verdade e, sabendo que Jesus é Deus, não poderiam se negar a obedecê-lo.

Jesus milagrosamente ressuscitou! Aliás, mais um dos seus inúmeros milagres, como diz João: “Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome.” (João 20:30-31 NVI).

O bacana com Deus, é que Ele registrou estes milagres na Bíblia justamente para que nós creiamos em Jesus e, com isso, tenhamos vida – vida eterna. É para o nosso bem que isso foi escrito. É para o nosso bem que ele veio morrer e ressuscitou!

Bem, essa é a Páscoa, a verdade de que Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29), veio e morreu por mim e por você; e no terceiro dia ressuscitou e vivo está para sempre!

A minha oração é para que esta verdade seja presente na sua vida e da sua família, que nesta Páscoa vocês meditem, profundamente, nesta mensagem de Deus para todos.

Feliz Páscoa!

Sempre pronto, Juan Nieto.

* Josh McDowell é um escritor americano, evangelista e apologista cristão. Trechos em itálico foram extraídos do seu livro – Mais Que um Carpinteiro (Pags, 37 a 39 e 59 a 62), Editora Betânia.